DESPEDIDA
(última coluna para a revista Capricho)
Não são vocês. Juro. Vocês são o máximo. Eu é que... Não, não vou me culpar, não vou dizer que “sou um idiota” ou “não sei o que está acontecendo”. Eu sou legal, vocês também e está tudo certo: é que tem uma hora que as coisas acabam. Ou continuam, só por preguiça ou falta de coragem de darmos um fim a elas, até irem murchando, embolorando. E isso eu não quero, nem vocês, certo?
Eu comecei aqui em 2001. Era um moleque de 23 anos, que ainda estranhava ter saído da escola, ter que ganhar a vida e pendurar os próprios quadros na parede. Não tinha me acostumado com o fato de que -- como escrevi numa das primeiras crônicas -- “se fizesse alguma coisa muito errada, iria para a cadeia, não para a sala do diretor”. Eu era um espião do lado de lá do terceiro colegial, dando (e procurando) uma piscadela cúmplice: ei, esses adultos são muito estranhos, né?
Durante todo esse tempo, eu disse tudo o que sabia (e o que não sabia, também) sobre escola, pais, primeira vez, namoros, drogas, anorexia e o sentido da vida. Opinei, com a maior cara de pau, sobre Deus e o mundo. Acontece que agora já estou com os dois pés fincados em território inimigo: tenho uns fios de barba brancos e -- confesso, envergonhado -- um multi-processador, não faço a menor idéia de quem seja Amy Winehouse e preocupa-me muito mais saber como vou criar meus filhos do que a relação com meus pais, entendem?
Vocês não sabem o quanto aprendi com vocês. Sério, não é demagogia de despedida. Para escrever aqui, semana sim, semana não, por sete anos, fui obrigado a olhar para trás, para frente, para os lados e, principalmente, para dentro. Escrevendo o Estive Pensando eu me tornei cronista e, de certa forma, adulto.
Sabe o que? Acho que pra vocês também vai ser muito legal. Nunca mais vão ter que me ouvir reclamando da adolescência, falando que o amor é lindo e a vida, apesar de difícil, é bela. Vão conhecer pessoas novas, descobrir maneiras diferentes de usar as frases e as crases, construir parágrafos e discursos, terão outros pontos de vista e pontos finais. Vão viver coisas que não viveriam, se continuassem comigo.
Quando começamos, éramos todos muito novos. Nós crescemos juntos, aprendemos juntos e nos entregamos, inteiros, por bastante tempo. Agora é hora de irmos cada um pra um lado, com os corações abertos e tentarmos ser felizes – não para sempre, porque isso não existe, mas sempre que possível. Muito obrigado por tudo. Mesmo.
Não são vocês. Juro. Vocês são o máximo. Eu é que... Não, não vou me culpar, não vou dizer que “sou um idiota” ou “não sei o que está acontecendo”. Eu sou legal, vocês também e está tudo certo: é que tem uma hora que as coisas acabam. Ou continuam, só por preguiça ou falta de coragem de darmos um fim a elas, até irem murchando, embolorando. E isso eu não quero, nem vocês, certo?
Eu comecei aqui em 2001. Era um moleque de 23 anos, que ainda estranhava ter saído da escola, ter que ganhar a vida e pendurar os próprios quadros na parede. Não tinha me acostumado com o fato de que -- como escrevi numa das primeiras crônicas -- “se fizesse alguma coisa muito errada, iria para a cadeia, não para a sala do diretor”. Eu era um espião do lado de lá do terceiro colegial, dando (e procurando) uma piscadela cúmplice: ei, esses adultos são muito estranhos, né?
Durante todo esse tempo, eu disse tudo o que sabia (e o que não sabia, também) sobre escola, pais, primeira vez, namoros, drogas, anorexia e o sentido da vida. Opinei, com a maior cara de pau, sobre Deus e o mundo. Acontece que agora já estou com os dois pés fincados em território inimigo: tenho uns fios de barba brancos e -- confesso, envergonhado -- um multi-processador, não faço a menor idéia de quem seja Amy Winehouse e preocupa-me muito mais saber como vou criar meus filhos do que a relação com meus pais, entendem?
Vocês não sabem o quanto aprendi com vocês. Sério, não é demagogia de despedida. Para escrever aqui, semana sim, semana não, por sete anos, fui obrigado a olhar para trás, para frente, para os lados e, principalmente, para dentro. Escrevendo o Estive Pensando eu me tornei cronista e, de certa forma, adulto.
Sabe o que? Acho que pra vocês também vai ser muito legal. Nunca mais vão ter que me ouvir reclamando da adolescência, falando que o amor é lindo e a vida, apesar de difícil, é bela. Vão conhecer pessoas novas, descobrir maneiras diferentes de usar as frases e as crases, construir parágrafos e discursos, terão outros pontos de vista e pontos finais. Vão viver coisas que não viveriam, se continuassem comigo.
Quando começamos, éramos todos muito novos. Nós crescemos juntos, aprendemos juntos e nos entregamos, inteiros, por bastante tempo. Agora é hora de irmos cada um pra um lado, com os corações abertos e tentarmos ser felizes – não para sempre, porque isso não existe, mas sempre que possível. Muito obrigado por tudo. Mesmo.
64 Comments:
não importa de quem é a culpa, o sentimento é o mesmo.
Nossa, apesar de eu já não comprar Capricho a algum tempo, confesso que a notícia me chocou. Bem, parei de comprar Capricho porque já não tinha mais muita coisa interessante lá. Sabe quando você percebe que está mais pra Você S.A. do que pra Capricho? Por aí. Mas o que mais me marcou, durante os meus anos e anos de Capricho foi que eu conheci o trabalho de um cara. Um cara que escrevia umas crônicas no final da revista e que me conquistaram no primeiro parágrafo. Um cara que parecia escrever com a alma e era dono de uma sinceridade e simplicidade que me fizeram ficar encantada. Bem, a Capricho já não faz mais parte da minha vida, então, eu só penso o que vai ser das garotas que passarem a ler Capricho a partir da edição que vem. Espero (para o bem delas) que elas conheçam Antônio Prata de outra forma. Pelos livros, pelo blog, pelo jornal, ou sei lá por onde. Espero apenas que elas tenham a oportunidade de conhecer o trabalho de um escritor tão talentoso, assim como eu tive, e espero poder sempre acompanhar o seu trabalho, seja por livros, por jornal, por blog ou sei lá o que.
As lições que você, inconscientemente, me ensinou durante um ano inteiro, comprimidos numa única coluna no final da revista, simplesmente foram mais importantes do que qualquer outra coisa. Pedir pra você continuar na revista é um pouco de egoísmo; como você mesmo nos ensinara nessa última edição, cada um tem que seguir seu caminho. Eu só queria que você soubesse que, mesmo sem te conhecer de verdade, eu te acho incrível. Não, talvez mais que isso. Talvez eu não consiga traduzir em meras palavras o que você realmente é. Mas foi, com certeza, por meio das SUAS palavras que pudemos ter básica noção da sua genialidade. Você é muito importante, Antonio. Pelo menos para mim, e para tantas outras garotas no Brasil que se riram, se emocionaram e se indagaram ao lerem suas colunas. Obrigada mesmo, de coração.
ídolo querido!
vc talvez nem se lembre de mim né? achei triste ler isso, mesmo que eu não seja mais leitora da revista há algum tempo, afinal, foi lá (atrás do horoscopo) com meus 14/15 anos que conheci você, né?
boa sorte nos novos horizontes!
Bem, a Capricho já não faz mais parte da minha vida, então, eu só penso o que vai ser das garotas que passarem a ler Capricho a partir da edição que vem. Espero (para o bem delas) que elas conheçam Antônio Prata de outra forma. Pelos livros, pelo blog, pelo jornal, ou sei lá por onde. Espero apenas que elas tenham a oportunidade de conhecer o trabalho de um escritor tão talentoso, assim como eu tive, e espero poder sempre acompanhar o seu trabalho, seja por livros, por jornal, por blog ou sei lá o que.
(2)
(;
Como alguns comentários acima já descreveram, a Capricho não faz mais parte da minha vida como fez um dia. Assinei a revista por uns três anos, e, confesso, começava a leitura sempre da última página. Quando eu era (um pouco mais) teen, eu não sabia o que era uma crônica, muito menos que um dia eu amaria escrever esse negócio aí. Mas eu lia cada linha e entrelinha. Vai fazer falta para as meninas que lêem Capricho hoje. Fico cheia de orgulho em erguer a cabeça e assumir que já sou velha pra Capricho, mas que na minha época um tal de Antônio Prata escrevia e me fez ter vontade de escrever um dia.
Que espôntaneo !
Gostei!
bom, não sou uma grande e fiel leitora da capricho (devo até ter sido, há alguns anos...), mas posso dizer:... "nós é que agradecemos"
Eu sou leitora sua mesmo, daqui do blog. A Capricho assinava há mais de 10 anos atrás, quando EU tinha 23 já não lia mais a revista (rs), mas devo ter lido dos 15 até quase 20 - portanto, nos desencontramos. Mas isso não me faz menos fã dos teus textos e torcendo pra que, ao menos aqui, o senhorzinho continue a escrever.
Talvez sobre a impermanência da felicidade, que é algo que só depois dos 23 anos a gente aprende. E ao invés de ir pra cadeia, fica devendo banco, apostando em pessoas erradas, sentindo melancolia e procurando prazeres efêmeros lendo escritores que sentem a mesma agonia (e por favor, não remeta ao mala do Oswaldo-llhasa-apso- Montenegro aqui, isso tb é do tempo em que eu lia a Capricho).
Beijo grande e vê se não some. Te ler é reconfortante. Eu não tenho cabelos brancos (nenhum! lá em casa a genética ajuda a deixar isso pros quarenta, e não pros trinta!), mas uns pezinhos de galinha...
Dessa vez, eu não vou me manisfetar.
Esse comentário é só pra constar na sua despedida.
Você sabe o que eu penso, e sabe tbm que, apesar de quqlquer coisa, suas fãs não vão te negar apoio; sou apenas mais uma delas.
Boa sorte!
Beijo
oi, sei que vc não deve me conhecer, e eu muito menos a você. Só queria dizer. Que esses anos comprando Capricho só para abrir na última pagina e poder pensar um pouco na vida valeram a pena. Acho que algumas coisas levei para a vida... e outras não.
Adoro o jeito que você escreve, gostaria de saber se lançou algum livro ou escreve mais alguma coisa.
Obrigada
Nicky
oi antonio! eu sei que você não me conhece e nao tem a minima idéia de quem eu sou, mais eu sou uma GRANDE fã sua, talvez uma das maiores (pra não dizer a maior) e eu compro capricho desde 2005, tenho todas, a aconpanho, sempre a sua parte das suas crônicas. Confesso que cheguei a comprar capricho só pra ler o que você escrevia, eu estava passando por momentos complexos, as vezes não tinha paciencia de ler a revista, mais ler a sua parte, era uma religião pra mim! Você não faz noção do tanto que suas palavras, e esse seu jeito analista e sátirico de ver o mundo me ajudaram! me divertiam, me emocionavam, e me davam conselhos que levo pra vida toda. E sempre levei como inspiração a sua franqueza e modo de brincar com a vida, você é o meu ídolo!
só venho te pedir que por favor não abandone a mim, aos leitores que te aconpanham, a pessoas que como eu choraram ao receber a notícia. Por favor, não vá embora!
de uma leitora, fã, que te admira muuuito, muito mesmo.
beijos
antônio, nós é que devemos agradecer por compartilhar tantas idéias, sentimentos, sensações conosco! td de bom p/ vc!
Fiquei emocionada, Tonico. Orgulho de ser sua irmã (morram de inveja, mulherada!). bjobjo
Isso mesmo, nós é que temos que agradecer!Tenho 16 anos mas desde o início- com as Caprichos da minha irmã- você me fez sorrir e ver o mundo de diversos jeitos (não só o seu).Você é um cara incrível
Boa sorte :)
Blessed be
eu lia a revista inteira esperando pela última página.
confesso que chorei lendo... às vezes nao sei se eu que cresci ou a capricho que foi ficando desinteressante. agora não tenho nada que me prenda a ela.
boa sorte por aí!
Ah eu só vim dizer que eu morri de inveja sim Maria.....ahahahahahhAh e Tonico siga arrasando!!!!!
a humildade mencionada no e-mail que eu te mandei é um tanto quanto contraditória considerando que nem resposta eu obtive (tanto para scraps quanto para o e-mail). admito que fiquei um pouquinho decepcionada. mas boa sorte, de qualquer maneira.
te mandei um email hoje falando +/- o q senti ao ler essa crônica na capricho...
e agora, chorei de novo lendo alguns dos comentários deixados aqui...
a capricho nunca mais será a mesma, "se é que ainda existirão revistas Capricho em meu nome... :( "
beijos
*Mari*
A ultima pagina da capricho foi sempre a primeira coisa que eu lia, bom , eu comecei a ler a capricho em meados de 2003 com 10 aninhos apenas, e apartir do primeiro dia que eu comprei a capricho sua coluna virou uma 'obcessão' lendo a sua coluna, eu aprendi,cresci,ri.
Eu queria que você soubesse que você foi nesses anos muito importante na vida de MUITAS garotas, inclusive na minha.
Obrigada por tudo que você ja escreveu lá, obrigada por compartilhar conosco os seus sentimentos, obrigada por tudo Antonio!
Bom, eu continuarei a te acompanhar aqui pelo blog, porque você é MUUUITO mais do que o cara que escrevia na ultima pagina da capricho, você é meu ídolo.
Tuudo de bom pra você.
Beeeijos de uma fã :*
Ler Capricho...é, já faz um tempo que eu não leio. Ficou desinteressante em alguns aspectos, mas a sua coluna sempre foi a parte preferida da revista.(coincidência ou não, a da Liliane Prata era a segunda, apesar da inexistência do parentesco). Passei a escrever as minhas crônicas, agora estou me formando em jornalismo. Assim como você, só que mais nova, resolvi rumar para outro lado: Jornalismo cultural rocks! As crônicas ainda são um hobyy, e as suas páginas estão num plástico pra não amassar. Nunca tinha entendido realmente uma cenoura como ser vivo...Muito obrigada.
Um abraço
Quando você começou na Capricho eu tinha 17. Estava entrando numa fase de ler Capricho escondida. Sabe como é. Estava prestando vestibular. Ia cursar jornalismo. Pegava melhor ler Carta Capital, né? Minha sorte era ter uma irmã cinco anos mais nova. Assim, podia dar uma olhadinha de vez em sempre. Sua coluna, naturalmente, era minha parte preferida (acho que foi aí que eu desenvolvi o hábito de ler revistas de trás pra frente) e foi o que, de certa forma, manteve meu elo com a Capricho até...março de 2008. Ainda bem que você cresceu - e eu também - aprendi a te acompanhar em outros veículos, pela Internet, pelos livros...
Bom, agora não vou mais precisar ler a Capricho escondida - o que é até bom. Mas me emocionei com esse seu último texto. Despedidas sempre me emocionam.
Parabéns por todos esses anos. Parabéns por ter dialogado tão bem com todas nós. Parabéns por ter encerrado esse momento com tanta dignidade!
Pode parecer falsidade ou coisa do tipo, mas vou escrever assim mesmo!
Sabe, meu sonho sempre foiser uma grande escritora; e há alguns anos atras quando fui ler minha capricho ( eu tinha 8 anos e comprava a capricho) fui para a ultima página como de costume ( eu sempre começo pela ultima página é a influencia do mangá) vi que tinha uma coluna nova! mas pouco me interessou, sfinal na epóca eu lia a capricho para ver as imagens e dicas de cabelo e maquiagem..
Mas depois que 4 anos se passaram, eu comecei a me interessar por ler, e decidi que eu queria ser escritora e comecei a escrever, escrevia histórias que eu JURAVA que iam se transformar em livros e crônicas que eu tambéme me lembrei que na capricho havia um colunista que escrevia exatamente o que eu queria fazer quando crescer: ESCREVER! peguei uma capricho qualquer e pela primeira vez eu li sua e percebi que tinha um novo idolo: VOCÊ! É o Jerri ficou em segundo lugar!
Sabe Antonio, foram muitas as vezes que ao ler a "estive pensando" eu falei para mim mesma: estive pensando exatamente nisto! Hoje eu tenho 15 anos, e percebo que foi graças a uma pessoa muito especial chamada ANTONIO PRATA que eu decidi o que eu quero para a minha vida, o que eu quero para o meu futuro, OBRIGADA!
Sobre a sua saída para a capricho: Comprei minha capricho e fiquei mega feliz em saber que era a Avril na capa, e fui para a ultima página como de costume e deparei com a sua matéria, pensei ser algo sobre ano novo, pelas camisetas! Mas ao começar a ler percebi que era mais que isso: ERA UMA DESPEDIDA!
Como milhares de leitoras eu chorei, eu preciso de uma inspiração sabe, alguém que sempre me deu suporte para eu escrever oq ue eu pensava em postar nos meus blogs/flogoes.
Eu tinha uma promessa: QUANDO O ANTONIO SAIR DA CAPRICHO SEREI SUA SUBSTITUTA!
Infelismente esse sonho não é mais possível, mas sempre, sempre mesmo lembrarei que um dia eu tive um alguém soberano que era fonte de inspiração para mim, você!
Sinceramente meu sonho é um dia ser capaz de escrever uma crônica como "campeonatinhos' ( QUE FOI DE TODAS A MINHA FAVORITA" e saber que alguém se identificou tanto como eu me identifiquei com ela;
Antonio, você não precisa ler, só quero que você saiba que eu sentirei muito, mas muito mesmo a sua falta, mas sei que não posso fazer nada pois foi o que você achou melhor para você;
E eu tenho certeza que será melhor para todos, admiro muito você, muito mesmo!
E lamento não ser sua filha, afinal eu gostaria muito de ter uma pai que SE PREOCUPA COMO CRIARIA SEUS FILHOS EM RELAÇÃO AOS PAIS!
Só para constar depois de ler a sua ultima coluna capricho demorei 2 dias para cair na real e ler o resto da revista!
Não queria dizer isto, mas eu estou chorando de novo!
E eu vou senitr muito a sua falta,
e acho melhor eu sair por que se eu não terminar até 11:25 meu cabelo vai cair! SHUASHAUSHAUSA
Gosto muito de você,
e me orgulho de ter escolhido você como isspiração para o meu futuro!
E quando estiver me formando na faculdade vou lembrar que tudo começou por que eu achei alguém que fisesse exatamente o que eu queria fazer...
PARABÉNS;
E MUITO OBRIGADA POR TUDO,
MAS TUDO MESMO,
NUNCA VOU ME ESQUECER DE VOCÊ
AMANDA
se quiser responde meu e-mail é amy.lemes@hotmail.com
o que dizer.. o q dizer?
dizer obrigada pelas cronicas q vc ja escreveu naquela ultima pag, ou mesmo qdo a cronica não ficava ainda na ultima pag, principalmente pq agora elas ja naum fazem mais parte da revista e sim da minha coleção!
honestamente?
sentindo falta da suas palavras.
Dos 11 ao 18 eu cresci lendo as suas crônicas, garanto que tenho mais a agradecer do que você ;)... A capricho pra mim começava pela última página.. Nos últimos tempos eu só comprava justamente pela última página.
Se não existisse esse blog, juro que eu ia sentir um vazio aqui, e não é exagero.
Bom, estou nos meus recém-completados 20 anos e acompanhei mtos de seus artigos na Capricho, no começo eu nem achava interessante, mas passou um tempo e eu ia logo nas últimas páginas te procurar [risos]. Tudo na vida tem começo e fim, ne?
Muito sucesso pra vocÊ, esteja onde estiver. ;D Abraços
E não havia caido a ficha, o cartão não passou, pois é, o carro não estacionou. Até antes de ontem, quando a nova Capricho chegou. E então, foi só abrir a última página para eu cair na real e falar 'ele saiu MESMO.' Sim, ele saiu Ana Raquel. Ele não volta. E eu joguei a revista no tapete e ela ficou lá até eu resolver tacar na gaveta. Não me lembro a capa, não li meu horóscopo, não me conformo. E eu vou ter que me contentar em reler as revistas passadas, ah, Antônio, como eu gostaria que seus textos ainda estivessem lá.
How I Wish.
chorei.
POOOOOOOOOOOOOOORQUEEEEEEE ?
Você nao poderia ir emboora jamaais!
Eu queria muito que aquilo que eu li na capricho com a Avril na capa fosse tudo mentira.
Quando eu peguei a capricho com o Justin na capa, eu fui toda empolgada, ainda com esperança de ter cronicas sua la, e quando me deparei com as cronicas da Liliane, desmoronei.
Mas tudo bem, amo suas colounas e vou amar pra seeeeeeeeeeempre!
Você é o melhor colunista que ja passou pela capricho!
beijos.
Eu ja me manifestei no seu orkut (desculpa pela invasão de privacidade), mas ler a coluna novamente e todos os comentarios , eu pude me ver,lendo a coluna no onibus na volta da escola , em casa quando eu pegava varias parar reler , no carro do meu pai , ouvindo musica ,voltando da compra do mes, no chão da livraria quando eu ia só pra ler a SUA coluna.São tantas lembranças , cada dia era um sentimento , uma idade diferente , mas sempre com a capricho na mão e começando pela ultima pagina, procurando por uma coisa para pensar/se identificar e me perguntar: sera q ele ta falando de mim???
Eu tenho muita sorte em ter tido a chance de acompanhar uma coluna tão boa , a muito tempo não lia mais a revista , mas SEMPRE , parava para ler a sua coluna...
Agora as coisas vão mudar , vou lembrar de mim na frente do pc , lendo esse blog , por isso não foi uma despedida, foi apenas um: nossos encontros agora mudarão de lugar , acho q a gente ja passou tudo que tinha que passar nesse aki...ouvi q um blog é muito melhor , vamos experimentar??eu aceitei! e agora nos econtraremos sempre por aki
Bjss
é. o fato de ser a última página sempre dá um ar poético, né.
não acompanho a revista faz tempo, mas antes de cancelar, como já tinha te dito por e-mail, assinava só para continuar sabendo o que vocë pensava, de quinze em quinze dias.
espero que a Capricho consiga algo que cutuque tanto quanto eu espero que vc tenha conseguido cutucar.
beijos e boa sorte!
post com gosto de lágrimas...
mas continuarei por aqui, como você continuará por aí escrevendo, mesmo que não seja na Capricho!
Ai q lindo!!
Não vou escrever outro texto aqui não. Só espero que você continue escrevendo coisas tão boas e que possamos em breve ter seu novo livro! (sem pressão hehehe)
Enfim, boa sorte na nova jornada.
Bjs
ps:Sentirei sua falta, aprendi mto lendo sua coluna, ri mto tbm, e suspirei horrores!!
por mto tempo comprei a capricho só por sua causa... é uma pena, agora que não compro mesmo!
pq vc não faz tipo uma coletânea com as melhores crônicas? seria difícil selecionar, mas nós, fiés leitoras, poderíamos ajudar...
Me desesperei ao ler o tchau da editora (é, eu leio) e descobrir que seria sua última coluna. Fiquei enrolando pra não chegar na última página, mas quando eu li, você se fez entender tão bem (como sempre), que eu não consegui ter raiva de você. Só fiquei um pouco triste. Através da Capricho você conseguiu traduzir certas coisas que existiam em mim e que eu ignorava. Então venho te dizer obrigada e lembrar que você tem uma fã aqui que vai estar sempre acompanhando seu trabalho. ;D
Nossa. Tudo isso foi nostálgico: me fez lembrar as vezes que comprei Capricho, com uns 13 anos, querendo ser adolescente logo ou aprender como ser (não sei até hoje, “adulta”.) lendo suas colunas em forma de crônicas que nos envolviam com os fatos que acarretavam as épocas com suas opiniões pessoais demais (que discutiam comigo algumas vezes). Hoje em dia a maioria quer voltar à infância, e nessa busca alguns passam de fase, simplesmente. E por falar em nostalgia você deve ter sido ela só, escrevendo esse tempo todo pra Capricho e agora é como se libertar não de algo ruim, mas algo que te fez valorizar mais ainda o agora. Bla bla bla. O bom é o modo limpo que tu explica tudo isso pras leitoras que agora ficarão sem você, e as próximas espero que leiam mais que a parte de moda como as antigas. Continue tudo isso que começou longe ou perto já que os planos seguem rumos e espero que tu sempre acerte assim o seu, “é a vida... “, alguém disse que todo final é mesmo um recomeço, então ta tudo ótimo, Sr. adulto de esquerda.
Antonioooooo
nossa, me emocionei ao ler sua despedida e o carinho das (ex)leitoras da revista!!
saudades...
ich liebe dich!
aninha puc
=)
Também não sei quem é Amy Winehouse. Mas tuas crônicas vão fazer falta. Deixaram uma lacuna - e não só na Capricho.
Ta legal;
não consigo ficar sem ler a coluna do Antonio, então fico relendo essa!!
Antonio; sabe que agora eu escrevo as minhas própias colunas autistas?? ninguém lê; mas eu me sinto como se fosse colunista da capricho
HSUAHSUAHSAUHSAUS
TUDO GRAÇAS A QUEM, A QUEM???
ANTONIO PRATA!!! ( palmas)
Aii, você ta me fazendo gastar dinheiro sabia???
A vogue é cara!
HASUHSUAHSAUSHAUSHAUSHA
TE AMO IDOLO PERFEITO !
Sua eterna adimiradora Amanda;
caso se interesse em responder este humilde cometário: amy.lemes@hotmail.com
Olá Antônio, como vai? Acho que nada do vou falar aqui vai ser muito diferente do que já foi dito acima. Fui assinante da capricho por muitos anos e dividia minhas revistas com a minha prima e nos divertíamos com suas crônicas. Passamos tempos discutindo se vc seria ou não irmão da Liliane Prata. Até que ela escreveu uma crônica dizendo não haver parentesco...a discussão não acabou, continuávamos com essa dúvida, mas já não discutíamos mais...rsrsrs...até hoje lembro da crônica da cantiga "Atirei o Pau no Gato", nunca a encontrei na internet, vc fazia uma análise da musica e dizia não entender porque Dona Chica admirou-se do berro do gato ou ela queria q ele levasse uma paulada e ficasse calado, vc disse também que o gato não morreu, mas se o agressor queria mata-lo era mais facil chegar e bater no gato e não simplesmente atirar o pau...lembro de muitas outras coisas, o que foi a história da soja??? como eu adorei essa também...depois descobri que vc era filho do Mario Prata e eu já era fã de seu pai, então fiquei mais maravilhada ainda com vc. Um dia tive que escolher entre meu pai pagar um curso ou continuar assinando a revista...foi aí q eu e vc nos separamos,continuei tendo algumas noticias suas, já não era mais nenhuma adolescente, mas não escondia de ninguém que adorava ler sua coluna. Procurava vc na internet, na época eu tinha orkut, cheguei a participar de algumas comunidades, mas nada como ter vc escrevendo "para mim" rsrsrsrs...com o tempo, muito trabalho, muito estudo, conclusão de faculdade, acabei não o procurando mais...e hoje lembrando de bons cronistas, resolvi lhe procurar...o primeiro site que o google me deu foi esse seu blog, fiquei muito feliz, afinal tinha reencontrado o cara que mais me deu prazer na adolescência (rsrsrsrs)....mas confesso que foi com muita tristeza que recebi a noticia da sua despedida, sinto pena das próximas adolescentes de que não terão o mesmo prazer que eu, de ler coisas boas, escritas por pessoas como você...sem desmerecer a equipe da capricho, claro!
Desejo sorte nos seus próximos trabalhos e que você continue atualizando aqui, agora que lhe achei, não pretendo mais largar...rsrsrsrs
Repara-se pelas minhas lembranças que não sou mais nenhuma adolescente (essas crônicas devem ter sido escritas em 2001/2002)... mas continuo te admirando como naquela época....
Como li acima um comentário que deixou um email para caso vc desejasse responder o humilde comentário, muito pretenciosamente farei o mesmo: vetrindade@yahoo.com.br
Verônica
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Pratinha,
Assim eu também choro!
Abraço grande,
jp
Eu poderia dizer como todo mundo ja disse aqui, que vc não me conhece, mas sou uma grande fã e bla bla bla, e toda aquela melação de fãs admiradas.
Mas vc me conhece, quando vc começou com um pe do lado de lá, eu estava começando com um pé do lado de cá e fomos juntos.
Eu sou a adolescente deslumbrada com o mundo novo que vc me mostrava. Quando li que estava se despedindo, vi sua mão acenando pra mim.
Tive um aperto no coração que ao mesmo tempo foi de alegria e de tristeza, eu ainda leio a capricho, antes lia pra descobri o mundo que estava se abrindo pra mim, mas agora eu lia pra ver onde o Antonio vai me levar agora, ja que nao sou mais uma adolescente.
Vou sentir saudades...
Acho q me precipitei, mas no outro texto acima, já disse o que penso sobre você e sua carreira!
Mais uma vez, Parabéns!!!
Até para se despedir foi show!!
Ok, demorei um monte para falar o quanto foi ruim saber que você ia sair.
Não nos conhecemos, eeu sei. Mas, de algum jeito, eu sentia que você era alguém importante. Lia caprichos de trás para frente, por sua causa. E, olha só que ironia, antes de saber que você tinha um blog (eu devia suspeitar, mas sou leerda), eu achei que devia, de algum jeito, 'agradecer' por tudo que você tinha feito por mim, inconscientemente (digamos que você inspirou a decisão de 'que carreira escolher', quero ser jornalista). E escrevi um texto sobre você. Não tá na melhor escrita, nem nada, mas, na hora era aquilo que eu precisava falar. Quem sabe um dia você dá uma olhada.
O que vão ficar são as saudades.
Um beijo.
Antonio sou estudante de jornalismo e simplesmente me encanto com o que você escreve,
Compartilho com você o mesmo sentimento pela Capricho; não somos mais o público alvo dela..rsrs Também não sei quem são os artistas da atualidade, a cor da moda nem as dietas que as modelos fazem, mais não posso deixar de admirá-lo por tudo que escreveu e pelo quanto me diverti com você e suas crônicas!
Obrigada pelos momentos de diversão e entretenimento!
Ficaria extremente feliz se me respondesse... você nem sabe o quanto..rsrs
alineg.rosa@terra.com.br
Beijoosss
Aline!
Antônio
Parabens por tuas cronicas, divertidas e que nos fazem pensar ao mesmo tempo.
Tuas cronicas vao faze uma suuuper falta, mas ainda bem que tem internet e dá pra ler umas por aqui.
Tu é show!
Beijão.
Melissa
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Eu já fui várias vezes mandar e-mail pra Capricho pra você voltar, mesmo nao sabendo que nao adianta. Sabe?! eu comecei a ler a capricho ainda bem nova, quando o modelo era bem diferente, e eu ainda nao entendia nada do que tava escrito nela. mas, quando eu comecei a crescer, eu comecei a comprar sempre só pra ver o que voce dizia, pois tudo aquilo escrito na sua coluna, era certo pra mim. Voce foi como um pai dizendo o que voce achava certo - ou nao -, ou, mesmo nao sabendo de algumas coisas, dando a sua opinião sobre elas somente para ver a cara de milhares de leitoras sorrirem. assim como um pai. e poxa, voce me inspirou a montar um blog - que eu nem uso mais - porque eu percebi o quanto era bom escrever, esparecer. obrigada por tudo mesmo, e com o perdao, você é FODA. se um dia passar pela sua cabeça parar de escrever, se mata. porque vai ser melhor do que nos fazer parar de ouvir as coisas maravilhosas que voce tem a dizer.
um beijo, de uma grande adimiradora.
mariana gama (mari_gama_@hotmail.com)
Eu nem sei a última vez que li Capricho! A escola acabou há três anos e até hoje não me dou conta disso, mas lembro que ás segundas, na hora de Educação Física - que eu nunca fazia - sentava num canto da quadra e lia a sua coluna, que, com todo respeito à revista, era a única coisa que prestava.
Folheava o resto e pensava como seria você, se tinha namorada, se gostava dela e se gostaria de mim. :)
Você me fez muito bem.
Me fez reavaliar alguns conceitos e rir com algumas tiradas que talvez nem fosse destinadas ao riso.
Quando você disse que crescemos juntos (mesmo você nunca tenha chegado a saber quem é essa Elânia Cristina que hoje vos escreve), eu sinto o mesmo.
Lembro-me em crise ano passado, num curso que não gostava e de uma amiga dizendo: "O Antônio Prata escreveu pra você. Ele disse na coluna dessa semana 'não curse Jornalismo'".
Eu não me senti mais só naquele instante.
E hoje, num novo curso, ainda não sabendo se você tem namorada, se gosta dela ou se gostaria de mim, vi seu rosto algumas dezenas de vezes pela internet e pelas tuas palavras sei que gosto/gostaria de você independente de como fosse sua face. Não mais aquele gostar platônico. É um gostar puro, como uma amizade (unilateral, convenhamos. Mas amizade!).
O seu potencial é imenso - e sobre isso eu nem preciso dizer.
E se alguém deve agradecer aqui, somos nós, pela oportunidade de um dia ter um amigo tão sincero em nossas vidas! Valeu mesmo!
tá bom, estou postando um comentário um mês e pouco atrasada. mas tive que escrever. você começou na capricho na hora q eu estava largando. devia ter uns 17, 18 anos. suas crônicas eram meu elo de ligação naquela revista. um pré adulto enquanto eu me tornava uma pós adolescente. quem passou a comprar a revista foi minha irmã mais nova e continuei te lendo. depois achei o seu blog, ela também passou da idade de ler capricho e agora me deparo com o fim da sua coluna lá. é, acho que uma das ultimas coisas q davam graça a capricho se foi. agora a pré adulta sou eu. e você também ajudou a ver que o que eu quero e sei fazer é escrever. só preciso ter mais disciplina com isso.
Eu lia Capricho quando você começou a escrever por lá e faz um bom tempo que parei de lê-la, mas toda vez que pego uma revista dessas nas mãoes, bate uma certa nostalgia e um pouco de estranhamento. Os questionamentos nao são muito diferentes daquela época em que lia Capricho, mas a adolescente de hoje não é mais como antes. E olha eu aqui, falando que nem tiazona... Adoro seus textos.
Eu é que não compro mais Capricho. Estive Pensando era a melhor parte da revista. Pra qual revista mais você escreve, além dos jornais que não são vendidos na minha cidadezinha?
De qualquer forma, sorte daqui pra frente, e parabéns, porque és, disparado, o meu cronista preferido!
É, abrir a Capricho na última página como eu fazia sempre que ela chegavaa na minha casa, nunca mais foi a mesma coisa. Estive Pensando foi o que me motivou a assinar a revista. Os seus textos me fizeram ver situações da vida de diferentes formas. Eu simplesmente adoro o que você escreve!
De todo modo, eu desejo a maior SORTE do mundo pra você, Antonio.
eu lia a Capeicho de trás pra frente.. =/
Deixei de ler Capricho há algum tempo atrás.
Não sei se é porque estou virando mulher, mas acho que não.
Acho que é porque descobri que a vida é muito mais do que escolher maquiagem e aprender mais sobre a vida do fulaninho que ficou famoso há dois meses atrás. Não que a Capricho não seja boa, é ótima! Mas não combina comigo.
Pois é, deixei de ler capricho....
mas um dos principais motivos para eu tomar coragem para fazer essa decisão foi a sua saída da revista. Sem seus textos nada é igual.
Parei de ler Capricho faz algum tempo.Mas sabe oq me deixou mais triste ao deixar de lê-la?foi não poder ler mais os seus textos...pois dps de um tempo a parte da revista "Estive Pensando" era a única q me interessava de verdade!lembro de sempre me sentir bem ao ler os seus textos!
E hoje, depois de séculos é q tive a ideia de procurar algo sobre vc na net!e achei seu blog!estou muito feliz de poder ler seus textos novamente!Só queria tbm ler todos os da Capricho q eu não li...
Pelo q eu já percebi por esse post, seu talento e minha admiração por vc continuam os mesmos, talvez até maiores!Obrigada por fazer parte da minha adolescência...e agora tbm da minha juventude e em um futuro próximo, da minha vida adulta ;)
Te contar que essa última fez sair lágrimas dos meus olhos...
Boa sorte nas suas caminhadas...
Te contar que essa última fez sair lágrimas dos meus olhos...
Boa sorte nas suas caminhadas...
eu já estava parando com a Capricho qdo vc começou...e me apaixonei pelos seus textos...na verdade, estiquei um pco o tempo de ser público da mesma para ler suas palavras...outro dia, peguei um texto seu em outra revista e vim fuçar seu blog agora...viu? vc saiu da Capricho, eu parei de ler a Capricho e, ainda sim, consegui encontrar suas palavras de novo..rsrsrs...boa sorte!!!
Em 2001 eu tinha 11 anos. Foi assim que entrei em contato com seus textos, pela Capricho (sim, eu assinava, oh! que vergonha). Não necessariamente os escritores têm pensamentos muito mais inovadores que os outros profissionais, eles apenas tem um dom para colocá-los no papel. Você é um típico exemplo. Você escreve coisas sumptuosas que sempre estiveram dentro de nós e apenas não havíamos percebido antes.
Estou escrevendo esse texto agora, pois achei um texto seu chamado "Meio intelectual, meio de esquerda" e novamente, NOVAMENTE, me encontrei nas suas palavras, pois apesar da pouca idade já me considero meio intectual e meio de esquerda e, meu Deus, amadurecemos juntos! (Ok, pareceu graaaande pretensão minha agora...)
Uma vez você escreveu um texto defendendo a proibição do comércio de armas, lembra-se? Eu te mandei um e-mail, criticando seu texto, defendendo a liberação do comércio. Você me respondeu, com uma humildade normalmente ausente em meio intelectuais, meio de esquerda. Mas eu não o respondi, com a arrogância costumeira de meio intelectuais, meio de esquerda.
Me desculpe por um erro que, com toda a certeza, você nem se lembra mais.
Você merece crescer, boa sorte,
Luciana Ayuso.
Antônio,
Eu, 34 anos, mãe de uma adolescente de 15, preciso te agradecer. Talvez você não tenha idéia de como sua coluna ajuda as meninas na confusão que a fase representa. Preciso te agradecer pq a minha pequena está com uma depressão horrorosa (nós sofríamos tanto assim na adolescência? Não lembro...) e outro dia, um pouco após vc se despedir da revista, ela achou um texto seu que falava sobre a depressão e meu deus, Antônio. Não imagina como ele ajudou. Ela imprimiu e colou na cabeceira da cama, em lugar de honra no quadro de fotos. E lê o texto quase todos os dias, como se fosse uma oração.
Tb sou escritora e às vezes não me dou conta da responsabilidade que isso significa. De que nossas palavras podem formar opiniões, esclarecer idéias confusas, ajudar de alguma maneira. Isso é, não me dava conta... Até o seu (abençoado) texto chegar às mãos da minha filha.
Obrigada. Obrigada. Obrigada.
Renata Piacente
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