O funk da pashmina. (Ou: da vulgaridade)
Segundo a pesquisa que li outro dia, os homens preferem loiras falsas às verdadeiras. A matéria tratava o resultado com assombro. Confesso que achei muito natural: afinal, loira falsa tem algo que a verdadeira, ao menos à primeira vista, não tem: vulgaridade. Nós, homens, apreciamos essa virtude.
Posso ouvir, daqui, o grito de horror de uma leitora. Compreendo. No dicionário hierárquico feminino, vulgaridade é uma das últimas palavras, embolada, na zona de rabaixamento, com “celulites”, “pochete” e “torresminho”.
Por que é que as moças odeiam tanto essa, digamos, postura diante da vida? Por que, meus caros, minhas caras, ela é o ponto central de uma contradição feminina. Para quem se emperiquitam as mulheres? Quem querem impressionar indo à academia, ao cabeleireiro, fazendo os pés e as mãos, usando vestidos, brincos, batons, ziriguiduns e balangandãs? Nós, homens, e as outras mulheres. Não necessariamente nessa ordem. E aí é que elas se estrepam, pois é impossível servir a dois deuses tão distintos.
Homem gosta de barriga de fora, de calça apertada na bunda, de decotão. De fritura, açúcar, carne, cachaça. Somos explícitos. Essa pashmina é mesmo linda, meu bem, mas deixa ela de lado e se espraia aqui, toda center folder, no meu sofá. Esse negócio de ficar fantasiando, imaginando, isso é feminino. Não é à toa que, numa mentalidade masculina média, de arquibancada, esse papo de arte é coisa de veado. (E todo homem, não importa quantas vezes ler Drummond ou assistir Antonioni, sempre terá uma mentalidade masculina média, de arquibancada, dentro de si).
Se as mulheres quisessem apenas nos impressionar, sem se importar com as outras, o mundo seria um baile funk. Só ia dar calça da Gang e top pelas calçadas. Acontece que elas também competem entre si. E, na competição feminina, ganha quem consegue seu homem dentro do regulamento: ou seja, sem a tal da vulgaridade. Pois mulher valoriza elegância. Discrição. Sutileza. Existe um acordo tácito: ok, meninas, nós queremos esses homens, mas não vamos baixar o nível. Não vamos trair nossos valores. Vamos trazê-los até nós pelo que nós acreditamos ter de bom, não pelo que eles acham. É quase uma atitude política. Pedagógica, sem dúvida. E o que faz a mulher vulgar, que deixa as outras tremendo igual panela de pressão, chamando-a pelos mais baixos nomes de que dispõe a última flor do Lácio? Ela simplesmente ignora a batalha intra-gênero e parte para o ataque colocando na bandeja o que Deus lhe deu -- ou conseguindo na chapinha, no blondor, no bisturi ou na maquiagem o que Deus não deu. Ela trai a classe, vem jogar no nosso campo, segundo as nossas regras. Vulgaridade é o carrinho por trás do futebol feminino. É gol de mão.
É roubo, mas não é blefe. E nesse ponto entra a loira falsa. A cor do cabelo não é verdadeira, mas ao imaginário masculino ela oferece algo extremamente genuíno e valioso: a expressa vontade de dar – that’s what vulgaridade is all about.
Afinal, se os homens preferem as loiras e uma morena tornou-se uma delas, foi para agradar o gosto masculino. E assim que a tintura toca suas melenas, a moça imediatamente sai do time da pashmina e começa a rebolar “tô ficando atoladinha, tô ficando atoladinha”, no meio do salão.
Evidente que não existe nenhuma ligação empírica entre tinturas capilares e desejo sexual. Mas nós, homens, somos toscos. Não pescamos sutilezas, detalhes, entrelinhas. Precisamos de sinais claros e nesse caso, assim como no trânsito, o amarelo significa: preste atenção. Imagem essa, aliás, de péssimo gosto. Bem masculina. Média. De arquibancada. Vulgar, sem nenhuma virtude. Perfeita para terminar o texto.
Posso ouvir, daqui, o grito de horror de uma leitora. Compreendo. No dicionário hierárquico feminino, vulgaridade é uma das últimas palavras, embolada, na zona de rabaixamento, com “celulites”, “pochete” e “torresminho”.
Por que é que as moças odeiam tanto essa, digamos, postura diante da vida? Por que, meus caros, minhas caras, ela é o ponto central de uma contradição feminina. Para quem se emperiquitam as mulheres? Quem querem impressionar indo à academia, ao cabeleireiro, fazendo os pés e as mãos, usando vestidos, brincos, batons, ziriguiduns e balangandãs? Nós, homens, e as outras mulheres. Não necessariamente nessa ordem. E aí é que elas se estrepam, pois é impossível servir a dois deuses tão distintos.
Homem gosta de barriga de fora, de calça apertada na bunda, de decotão. De fritura, açúcar, carne, cachaça. Somos explícitos. Essa pashmina é mesmo linda, meu bem, mas deixa ela de lado e se espraia aqui, toda center folder, no meu sofá. Esse negócio de ficar fantasiando, imaginando, isso é feminino. Não é à toa que, numa mentalidade masculina média, de arquibancada, esse papo de arte é coisa de veado. (E todo homem, não importa quantas vezes ler Drummond ou assistir Antonioni, sempre terá uma mentalidade masculina média, de arquibancada, dentro de si).
Se as mulheres quisessem apenas nos impressionar, sem se importar com as outras, o mundo seria um baile funk. Só ia dar calça da Gang e top pelas calçadas. Acontece que elas também competem entre si. E, na competição feminina, ganha quem consegue seu homem dentro do regulamento: ou seja, sem a tal da vulgaridade. Pois mulher valoriza elegância. Discrição. Sutileza. Existe um acordo tácito: ok, meninas, nós queremos esses homens, mas não vamos baixar o nível. Não vamos trair nossos valores. Vamos trazê-los até nós pelo que nós acreditamos ter de bom, não pelo que eles acham. É quase uma atitude política. Pedagógica, sem dúvida. E o que faz a mulher vulgar, que deixa as outras tremendo igual panela de pressão, chamando-a pelos mais baixos nomes de que dispõe a última flor do Lácio? Ela simplesmente ignora a batalha intra-gênero e parte para o ataque colocando na bandeja o que Deus lhe deu -- ou conseguindo na chapinha, no blondor, no bisturi ou na maquiagem o que Deus não deu. Ela trai a classe, vem jogar no nosso campo, segundo as nossas regras. Vulgaridade é o carrinho por trás do futebol feminino. É gol de mão.
É roubo, mas não é blefe. E nesse ponto entra a loira falsa. A cor do cabelo não é verdadeira, mas ao imaginário masculino ela oferece algo extremamente genuíno e valioso: a expressa vontade de dar – that’s what vulgaridade is all about.
Afinal, se os homens preferem as loiras e uma morena tornou-se uma delas, foi para agradar o gosto masculino. E assim que a tintura toca suas melenas, a moça imediatamente sai do time da pashmina e começa a rebolar “tô ficando atoladinha, tô ficando atoladinha”, no meio do salão.
Evidente que não existe nenhuma ligação empírica entre tinturas capilares e desejo sexual. Mas nós, homens, somos toscos. Não pescamos sutilezas, detalhes, entrelinhas. Precisamos de sinais claros e nesse caso, assim como no trânsito, o amarelo significa: preste atenção. Imagem essa, aliás, de péssimo gosto. Bem masculina. Média. De arquibancada. Vulgar, sem nenhuma virtude. Perfeita para terminar o texto.
53 Comments:
HAHAHAHAHA
Cara...sériu, tu é foda! ;)
resolveu ser menos fofo hj hehehe
mas pior q eh...
mas tem um tom de cabelo descolorido q eh realmente feio, vai? rs
é, essa aí melhor tu não mandar pra Capricho não. haha
ainda bem que sou loira verdadeira e tenho plena noção de que, inclusive, as piadas sobre loiras falam, na verdade, dessas morenas fantasiadas de loiras aí.
As loiras "tingidas" sempre chamam mais a atenção dos homens.
E inspiram um grande ódio nas outras mulheres, sejam elas loiras (natural) ou morenas.
Perfeito é ver um homem reconhecer isso.
E, viva as "traidoras" do movimento feminino.
:*
Sem o rancor das solteironas que teimam em afirmar que não existe mais homem que preste neste mundo, eu devo dizer que amei o texto, mas o tipo de "macho" descrito está em extinção. A moda do metrossexual foi só um nome designado a descrever o tipo de homem que está colocando em risco a sobrevivência da nossa espécie, a longo, muito longo prazo (descartando-se aí toda a tecnologia genética e artificial). Estes homens choram, demonstram sentimentos, fazem bronzeamento artificial, tiram a sobrancelha, contam calorias, usam roupas de marca e até gostam e transam com mulheres, mas já não pensam mais com os devidos órgãos sexuais, como muito antigamente pensava-se do homem “tradicional”.
É, entendo. Mas acho que no fundo ambas são a mesma coisa - a pashmina e a loira falsa. Em ambos os casos é gostar muito de salão de cabeleireiro, sabe? Embora as vulgares sejam as fodas mais apreciadas pela sua tosquice, acho que as melhores companheiras ainda são as desencanadas da aparência. Que por algum milagre genético não tenham pêlos na perna. E as pashminas são as mais encalhadas de todas (hoje até saiu uma matéria no "Ela", do Globo, involuntariamente sobre isso - algo como "Bonitas, bem-sucedidas e sem namorado").
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Antônio, esse texto de me deixou de queixo caído!
Nem eu que sou mulher havia pensado por esse ponto de vista.
Certo, concordo que nós mulheres nos vestimos para mais despertar inveja nas outras do que chamar atenção dos homens, mas vulgaridade é um ponto perigoso!
Eu fujo dela assim como o diabo da Cruz, saber que homem gosta disso foi no mínimo surpreendente!
Beijos!
Ps.: achei por acaso seu blog e adorei, aliás, sou sua fã! Assino a capricho há uns 4 anos e adoro a sua coluna!
Antônio, esse texto de me deixou de queixo caído!
Nem eu que sou mulher havia pensado por esse ponto de vista.
Certo, concordo que nós mulheres nos vestimos para mais despertar inveja nas outras do que chamar atenção dos homens, mas vulgaridade é um ponto perigoso!
Eu fujo dela assim como o diabo da Cruz, saber que homem gosta disso foi no mínimo surpreendente!
Beijos!
Ps.: achei por acaso seu blog e adorei, aliás, sou sua fã! Assino a capricho há uns 4 anos e adoro a sua coluna!
Nessas circunstâncias, prefiro ser morena que nunca teve vontade de ser loira, a ser mulher.
Ai ai. Muito bom... o texto, é claro. O texto! Porque a realidade (...)
A alma humana foi desventrada em seu post. Aquela alma comum de dois. Onde fineza e grossura se interpenetram e dão resultados como a chapinha, o funk e a pashmina.Parabéns pelo conteúdo, música e oportunidade. O sucesso da Scarlett Johansson é atribuído ao seu rosto (além de outras coisas) onde a vulgaridade é a pedra de toque. É isso. Abraços
Vc é mais mulher que muita mulher por aí.E isso torna seu texto muito mais homem! Parabéns. Adorei o blog. Boa semana...
bem... se tem uma coisa que não se discute é opnião, certo?
vou deixar meu comentário por aqui, então... ;X
[apesar de o conteudo do texto não ter me agradado, como sempre foi muito bem escrito... =P]
bjks
Caro Tônho,
Vc é um perigo solto por ai sabendo dessas coisas...hahaha
continue atormentando e lendo nas entrelinhas sempre que possível!
Se isso te conforta, ou não, é disso mesmo que agente gosta..
hahahaha, você escreveu muito bem sob o ponto de vista masculino!
.
.
.
embora eu ache que, se fosse homem, ia preferir aquela que só eu soubesse que é vagabunda comigo, não aquela cuja natureza é essa.
enfim, não me fiz entender, né? mas ah, eu não entendo de mulher mesmo, então tá! rsrsrs
me diverti muito com a sua eloquência. rs. só não sei se concordo com ela.... rsrsrs.
Bota toscos nisso. Vou virar sapatona e fazer esforço pra agradar quem se preocupa com as entrelinhas e as sutilezes. Afe.
Olha q o "pensar" masculino sempre me deixa de cabelo em pé...
Outro dia o namorado da minha prima soltou um pensamento masculino pra lá de terrível, mil vezes pior q o da loira falsa...
Q mulher q sai sem sutiã, sai a procura de sexo...OOOOO...que pior, morri de ri...imagina, as vezes saimos sem sutão pq a blusa não dá certo, ou sei lá...mas não pra fazer sexo...
Outro dia ouvi de um amigo, que na verdade mulher que sai de calçinha preta está querendo fazer sexo,e outros absurdos, mania q homem tem de fantasiar...na verdade vcs q são loucos e falam q são as mulheres...
Senhor...fico boba cada vez q um homem tenta imaginar o q uma mulher realmente pensa...
E dessa vez não foi diferente...
Senti vergonha alheia lendo teu texto. Mais incrível foi ver toda essa gente disparatada concordando com teus absurdos. Fiquei aqui tentando imaginar o tipo de mulher com qual tu andas. Triste.
Estás escrevendo bem, mas - por esse texto - teu repertório é decepcionante.
Antônio, fico me perguntando se a sua "possibilidade de amor" que vc citou em uma outra crônica era uma dessas loiras falsas.
Outra coisa: presta atenção na sua direção pq o sinal amarelo sempre diz CUIDADO, NÃO AVANCE, TÁ QUASE NA HORA DE PARAR!!!!
De qualquer forma, sem entrar no quesito de concordar ou não com o que vc falou, acho seus textos maravilhosos, tanto pela falta de pretensão de agradar, quanto a não preocupação de parecer "cult", bem diferente de muitos dos escritores da sua geração.
Um grande abraço.
Queria saber se foi você que fez o quiz do meu (aliás, do nosso) elevador. Gostei muito do que escreve aqui.
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BOM SOU LOIRA FALSA, ALIÁS ERA LOIRA MAS COM UM TOM MAIS ESCURO, MAS REALMENTE A LOIRA CHAMA A ATENÇÃO, NÃO MUDO A COR D MEU CABELO NUNCA MAIS ACREDITO EU, MAS PODER TER O PODER DE SER LOIRA DE CATIVAR AOS QUE PASSAM POR NÓS, PODER SER INVEJADA É MUITO BOM. GOSTEI DA CRÔNICA VC DEIXOU SUA SEXUALIDADE A VISTA, E É BOM PORQUE FOGE DA ROTINA DE SUAS CRÔNICAS, QUE SÃO SEMPRE MARAVILHOSOS.
GRANDE BEIJO
Só tenho uma coisa a dizer: que delícia de texto! Acho que as pessoas se esquecem do que é literatura, quem são esses narradores que nos habitam confundindo-os com o escritor e encaram qualquer texto como um libelo político a deve ser acatado ou combatido...a vida é muito mais leve e descomplicada, assim como a literatura! Adorei!
a minha opinião se resume a uma frase, que você mesmo escreveu no texto. "Mas nós, homens, somos toscos." (é claro que se estivesse na minha boca, eu trocaria o pronome vós por algo como "vocês" - e quem sabe eu também utilizaria uma palavra mais forte do que toscos - mas já deu pra entender o que eu quis dizer).
adoro seus textos, anyway.
como foi muito bem apontado em um comentário aí em cima, adorei o texto e não a realidade ;P~~
Este texto é muito bom!! hahahaha! Não discordo das suas percepções, acho que é mesmo por aí, mas confesso que ainda custo a não acreditar nos contos de cinderela... Aliás, ela era loira de verdade, não era?
Mas voltando ao assunto, fiquei surpresa ao ler o delicioso o "Salto" e acreditar que trata-se do mesmo autor! Será que é porque este segundo foi escrito para a Capricho? E eu que li e acreditei tanto nesta revista na adolescência... heehe!
Fico então com o "Dois a dois" e tá tudo bem! Nem tanto ao mar, nem tanto a terra.. ops!
Adorei tudo, um beijo pra você.
Infelizmente sou obrigada a concordar com a Stephanie...
Concordo com tudo o que foi dito, mas acrescentaria uma observação: as loiras e morenas que não optam pela calça da gang e sua vulgaridade intrínseca talvez o fazem porque não querem um homem 'de péssimo gosto, tal como a média, bem masculino, de arquibancada'. Queremos homem "camarote", "cadeira-especial", para aproveitar a metáfora.
***Simples assim. Laws of attraction.***
Duro é se o homem "cadeira-especial", no seu âmago, num quarto fechado, no escuro, debaixo da cama, bem lá dentro escondidinho, adorar uma loura falsa vulgar. (o que é muito possível).
****
Daí, minha teoria vai por agua abaixo...rs.
Ótimo texto.
Pratinha gostei da crônica,especialmente desse trecho " (E todo homem, não importa quantas vezes ler Drummond ou assistir Antonioni, sempre terá uma mentalidade masculina média, de arquibancada, dentro de si)."Essa mentalidade masculina média foi uma grande sacada sua,é sério,merece um estudo antropológico.bjsssssssss
Oi!
Vi você na Jornada de Literatura de Passo Fundo/RS, em 2005, li o Douglas e não parei mais. Tu é o cara.
Bom, mas estou aqui para esclarecer uma curiosidade: o que quer dizer a expressão “toda center folder”?
Adorei o Blog. Li todos do Amores Expressos no ar e esse foi, de longe, o meu favorito.
Fiquei com vontade de pegar um táxi na China.
E de descolorir o cabelo.
Adorei o texto.
Só tenho que tomar cuidado pra nao mandar pra as amigas que são loiras "pintadas".
vai parecer indireta.
hauhauhauhauhau
FODAAAA!
É muito isso, se não conseguimos com elegância, partimos para um "tô ficando atoladinha" !
Embora, como boa mulher, ache a elegância e um bom papo bem mais legais que uma bunda enfiada na calça da gang e um par de peitos recheados com silicone...
Perfeito!
com certeza comecei a repensar sobre a vulgaridade depois desse post
jura que vocês gostam? tô passada!
Pratinha saudades de vc!
Antônio, meu caro Antônio... Vou tentar ser o mais clara o possível. ATUALIZA, HOMEM! Sei que você tá atolado em anotações e etc pro livro, mas ainda assim vem aqui dizer que está vivo!
P.S.: Termina esse livro logo que eu quero lêêêêêêê!
Bjks
Hj eu ouvi dizer que as solteiras no Rio de Janeiro sempre estão loiras, hahaha... E a fonte é legítima: uma carioca (morena)!
Repito os elogios, e continuo a adorar seus textos. Muitos pensam, difícil é saber expressar pensamentos... E é claro que você, Antonio, sabe fazer isso com maestria!
Um beijo!
Nem todos os homens são tão machões, nem todas as mulheres são competitivas entre si. Há excessões [preifro acreditar que realmente há].
Por isso é bom agradar apenas a si mesmo! :D
Gente que se importa com oq os outros pensam me deixam com nauseas. Principalmente mulheres competindo por causa de homem. Gente que compete é egoísta. Não sabe dividir! haushaushaus.
Vocês podem continuar com suas personalidades de arquibancada, enquanto eu continuo com meus cabelos pretos, do jeito que Deus quis! hushaushuas...
Sou sua fã e esse texto está foda!
E vc é mto bonito :)
Beijãããããão :*
ai meu deus, cadê você que não escreve mais?
O estranho é que só vejo comentário feminino aqui... por que será?
Antônio, em homenagem a "mentalidade masculina média", fotografei o orgasmo feminino.
Quer ver?
Aqui, ó:
http://blogtalk-cristiana.blogspot.com/
Beijos
não vai mais atualizar o blog??
Então, viva a vulgaridade!
Adorei Antonio! Beijo,
Tália - loira natural.
Oi Antônio, Leio seus textos a muito tempo, te admiro muito, pode ter certeza de que tem uma fã!!! Não sei se vai ler este comentário, mas mesmo assim... Conheci seus textos pela revista capricho, e sempre gostei muito de ler, depois fui procurar no google seu nome para ver se achava mais coisas e encontrei seu blog. Já li todos os posts, e pela primeira vez estou comentando, para parabenizá-lo pela maneira como escreve. Sou estudante de psicologia, e pode ter certeza que seus textos são muito mais chamativos que muitos outros que eu tenho que ler!!! Mais uma vez Parabéns!!
Jaqueline.
Hey Antony Silver! Tu é bom. Quer saber o que pensam as mulheres? Entra em http://tequieroconlemon.blogspot.com/2006/01/os-dez-mais-de-2005.html
Isso aí: te quiero con lemon!
Poxa, Antônio, preconceito, heim? Dizer que a mulher é vulgar porque pinta o cabelo? Saí do seu fã-clube...
e a gata fina que faz a linha descolorida punk? Vendo-a desfilar semi-nua pela noite, eu diria que ela é ousada, explícita e libertária. Seria ela a taoísta do universo feminino? O Caminho Do Meio entre a echarpe e o shortinho atolado?
ai, antonio, há tanto tempo não lia teus textos que tinha me esquecido de como você é bom.
saudades. beijo grande.
nana yazbek.
Oi Antônio. Cheguei ao seu blog através de um link no blog de uma amiga/irmã. Adorei a sua escrita despretensiosa mas, francamente, estou "encafifada" com a afirmativa de que vulgaridade seja uma virtude...É muito antagônico isso...A contrário senso, seria o mesmo q dizer q nós, mulheres -bacanas, diga-se de passagem - admiramos aqueles bad boys com corrente no pescoço...Esta pesquisa está meio fajuta ou preciso rever os meus conceitos...Te confesso q prefiro a primeira opção..rss..Discordo quando aduz q nós queremos servir a 2 "deuses distintos"..Pelo menos eu sou da política de q cada um deve ser o q é, como dizem por aí, "cada qual com seu qual" ou algo do gênero...Acho q uma coisa é fato: toda mulher em algum momento vai ter uma nuance vulgar...Talvez este seja o grande barato! Um grande abraço...
Apesar da realidade cruel essa descrição me emocionou... porque vivo com esse fantasma na mente...é perdi sim a atenção de um moço (desses cheio de sensibilidade intelectual) para uma loira dessas da ordem vulgar.
Não acredito que homem gosta apenas dessa vulgaridade, mas gostam da ação que isso implica o fato de se sentir envolvido no ledo engano, nas mentiras sinceras (ah o cazuza, mas ele não gostava necessariamente de mulheres, mas o que isso mporta).
Bom, chega, preciso ser mais sincera e dizer que homem é assim espécie que nasceu para ser enganada, viver na inverdade. Afinal, nem toda loira falsa quer cair selvagem em embaraço de corpos na primeira, mas pobre homem ele acredita na realidade forçada que a droga do descolorante cria... É isso aprecia mais a droga, é quimica o H2O2 ele sente o cheiro e se vicia.
Vamos lá o descolorante é a droga da vulgaridade.
Sei lá, concordo com a Stephanie também. Infelizmente, Antônio, já que é para estereotipar, vou estereotipar VOCÊ. Eu te imagino como o "cultureto" que fica no bar, "filosofando", com os amigos que se acham,sobre a esquerda, sobre o futebol "arte" (tipo, sonham) e sobre mulher, criam pança e só (mulher não gosta de pochete nem de homem ;)). Sabe Antônio, mulher que gosta de sexo de verdade não precisa ficar anunciando pq ela não quer trezentos nojentos babando no pescoço dela. Mulher que gosta de sexo quer homem que SABE FAZER SEXO. INfelizmente, agora estereotipando a minha classe, muitas mulheres são tontas, competem entre si e fingem orgasmos, também para agradar. E esse ciclo gera um mal que você não imagina. Gera a classe majoritária dos homens incompetentes e preguiçosos. Hoje eu sou casada pq depois de rodar, rodar, rodar e rodar na maior discrição, sem vulgaridade, pensando apenas no MEU PRAZER, encontrei UM homem que sabe fazer sexo e que deve ter sacado que eu também sei, tanto que dei pra ele no primeiro encontro e mesmo assim ele casou comigo, portanto não há regras, né? Agora, os outros homens dizem que adoram sexo, se proclamam toscos, mas infelizmente "are clueless" (essa é uma expressão perfeita) no quesito satisfazer uma mulher que REALMENTE gosta de sexo. De tanto as atoladinhas ficarem com as bundas prontas para serem comidas, elas poupam muito tempo a esses toscos e se conformam com socadas na vulva que os toscos aprenderam a dar vendo filme pornô. Ai ai, santa ignorância, Bátima. Eu acho que se pra você tá bom, só aquele buraco ali pra socar, tudo bem. Mas só pra você ter ciência, isso não é mulher que GOSTA DE SEXO, que quer dar e que principalmente, sabe praticar sexo. É mulher que precisa de aprovação, nem que seja sendo mal comida. Ah e outra, vou te contar, você não deve ser o tipo que faz a cabeça das "periguetes". Fica a dica!
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