SEGUUUUURA
A gente lê o caderno Brasil da Folha de cabo à rabo e tem um único assunto: como fazer o país crescer? Aqui, como é do outro lado do mundo e é tudo ao contrário, eles discutem como fazer o país parar de crescer. E não chegam a nenhuma conclusão. O Brasil é uma paca lerda que pode morrer de marasmo. A China é um elefante supersônico que pode capotar ou estatelar-se num muro insuspeito.
Ainda não entendi bem qual é exatamente o problema de crescer demais, porque economia não é assim meu forte, mas já saquei algumas coisas:
A) O crescimento é eufórico e, se a indústria tiver os olhos maiores do que a barriga, dá xabu. Se eles entram numas e produzem dez milhões de penicos, por exemplo, mas só têm cinco milhões de novas bundinhas na praça, o preço do penico cai drasticamente e encalha tudo. Quer dizer, o país tem que ter sempre um olho nas bundas de seus patrícios na hora de crescer desenfreadamente.
B) Os bancos são todos estatais. (Parece que agora vão começar a abrir). A grana para comprar esses guindastes, pagar a conta de luz do holofote do guindaste e o salário do motorista do guindaste, portanto, vem do governo. Acontece que, pelo que tenho lido, os critérios para empréstimos e financiamentos nos últimos anos não foram os mais científicos. O Estado alimentou empresas estatais falidas por muito tempo e financiou outras tantas que, ao que parece, não poderão pagar. Ou seja, pode ser que até 30% da grana que o governo acha que vai receber, bem, sabe como é, não vai. E esse dinheiro, em última instância, é das pessoas que depositam seus suados caraminguás na agência da esquina. Com essa quantidade enorme de “títulos podres” (se eu estiver falando bobagem, por favor, me corrijam), a hora que todo mundo for fazer as contas vai ser o maior rebu. É como aquela mesa de bar por onde passaram vinte pessoas e sobraram duas, bêbadas, com uma conta de 546 reais numa mão e 128 reais (em notas amassadas de um e cinco) na outra.
C) Como todos nós que conhecemos os costumes dos elefantes alados sabemos, por mais que ele voe, voe e voe, uma hora tem que parar – e é melhor que seja aos poucos. Do contrário, pode haver o que os economistas chamam de hard landing. Não sei exatamente o que significa em economês, mas pense num elefante fazendo uma aterrissagem forçada e acho que estamos de acordo que não deve ser legal.
D) A China, esse elefante alado sob efeito de anfetamina, ainda tem pouco de sua economia voltada para o mercado interno. É exportando e importando que eles se seguram. 40% de todo cimento do mundo vem pra cá. Um terço do aço. É o maior comprador de soja e minério de ferro do Brasil. Imagina se eles quebram? Sai de baixo...
Ainda não entendi bem qual é exatamente o problema de crescer demais, porque economia não é assim meu forte, mas já saquei algumas coisas:
A) O crescimento é eufórico e, se a indústria tiver os olhos maiores do que a barriga, dá xabu. Se eles entram numas e produzem dez milhões de penicos, por exemplo, mas só têm cinco milhões de novas bundinhas na praça, o preço do penico cai drasticamente e encalha tudo. Quer dizer, o país tem que ter sempre um olho nas bundas de seus patrícios na hora de crescer desenfreadamente.
B) Os bancos são todos estatais. (Parece que agora vão começar a abrir). A grana para comprar esses guindastes, pagar a conta de luz do holofote do guindaste e o salário do motorista do guindaste, portanto, vem do governo. Acontece que, pelo que tenho lido, os critérios para empréstimos e financiamentos nos últimos anos não foram os mais científicos. O Estado alimentou empresas estatais falidas por muito tempo e financiou outras tantas que, ao que parece, não poderão pagar. Ou seja, pode ser que até 30% da grana que o governo acha que vai receber, bem, sabe como é, não vai. E esse dinheiro, em última instância, é das pessoas que depositam seus suados caraminguás na agência da esquina. Com essa quantidade enorme de “títulos podres” (se eu estiver falando bobagem, por favor, me corrijam), a hora que todo mundo for fazer as contas vai ser o maior rebu. É como aquela mesa de bar por onde passaram vinte pessoas e sobraram duas, bêbadas, com uma conta de 546 reais numa mão e 128 reais (em notas amassadas de um e cinco) na outra.
C) Como todos nós que conhecemos os costumes dos elefantes alados sabemos, por mais que ele voe, voe e voe, uma hora tem que parar – e é melhor que seja aos poucos. Do contrário, pode haver o que os economistas chamam de hard landing. Não sei exatamente o que significa em economês, mas pense num elefante fazendo uma aterrissagem forçada e acho que estamos de acordo que não deve ser legal.
D) A China, esse elefante alado sob efeito de anfetamina, ainda tem pouco de sua economia voltada para o mercado interno. É exportando e importando que eles se seguram. 40% de todo cimento do mundo vem pra cá. Um terço do aço. É o maior comprador de soja e minério de ferro do Brasil. Imagina se eles quebram? Sai de baixo...
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