Café da Manhã
A página do flat na internet alardeava, como um diferencial, ca-fé da manhã “chinese and western”. É verdade, mas digamos que a parte que nos cabe -- a nós, ocidentais --, nesse latifúndio gastronô-mico, é bem restrita. Num cantinho, perto da garrafa elétrica de es-quentar água para o chá, tem uma cestinha com pão de forma, man-teiga (da Nova Zelândia), geléia, umas fatias nanicas de melancia, Tang de dois sabores (duas cores seria mais correto) e iogurte. Já a parte “chinese” se espraia por um mesão: macarrão com carne e ve-getais, linguiças, carne de porco, de frango, bacon, vegetais mistura-dos, cebola, pepino, tofu, bolinhos das mais diversas espécies.
Depois de quatro dias comendo a mesma torradinha com man-teiga (da Nova Zelândia), resolvi fazer uma pequena incursão ao mis-terioso Oriente. Comi uma torrada com pepino, tomate, umas fatias de gengibre e – foi aí que eu errei -- tofu num molho extremamente salgado, que quase inviabilizou meu sincretismo matinal. Também comi um bolinho no vapor, recheado com uma espécie de tutu de fei-jão – doce. (To falando que os chineses são mineiros). Era bom.
Até o fim da viagem, quem sabe, eu não chego no yakissoba?
Os prédios
Assim como não há chinesa avulsa – elas sempre andam em duplas, bem pertinho ou de braços dados --, não há edifício no singu-lar: eles vêm em conjuntos de quatro, seis, oito... Há as enormes tor-res espelhadas, gigantes, de arquitetura futurista, impressionantes. Esses sim, são indivíduos autônomos na paisagem. Mas os prédios residenciais são condomínios gigantes, de quarenta andares. São edifícios feios (não mais feios que os de São Paulo), desses em que se vê mais engenharia do que arquitetura. Lembram de De volta para o futuro II, quando MacFly vai para o futuro em que Biff é o vencedor? Parece um pouco aquilo lá.
Já os prédios Jetsons de vidro são lindos. E o que impressiona é que não estão restritos a uma área da cidade, um centro empresa-rial ou algo do gênero, mas a várias. Em Pudong estão os mais im-pressionantes, mas por toda a cidade você topa com um ou vários deles. O mais impressionante (o mais impressionante, o mais sensa-cional, o mais fantástico, até eu tô me cansando desses adjetivos) de tudo é pensar que essa cidade, como a vemos hoje, brotou do chão da década de 1990 para cá. E no Brasil a gente fica quase uma dé-cada olhando para uns tapumes envergados pela chuva, manchados de xixi de cachorro e com lambe lambes “Compro ouro, prata, plati-na”, esperando a construção de uma padaria...
Depois de quatro dias comendo a mesma torradinha com man-teiga (da Nova Zelândia), resolvi fazer uma pequena incursão ao mis-terioso Oriente. Comi uma torrada com pepino, tomate, umas fatias de gengibre e – foi aí que eu errei -- tofu num molho extremamente salgado, que quase inviabilizou meu sincretismo matinal. Também comi um bolinho no vapor, recheado com uma espécie de tutu de fei-jão – doce. (To falando que os chineses são mineiros). Era bom.
Até o fim da viagem, quem sabe, eu não chego no yakissoba?
Os prédios
Assim como não há chinesa avulsa – elas sempre andam em duplas, bem pertinho ou de braços dados --, não há edifício no singu-lar: eles vêm em conjuntos de quatro, seis, oito... Há as enormes tor-res espelhadas, gigantes, de arquitetura futurista, impressionantes. Esses sim, são indivíduos autônomos na paisagem. Mas os prédios residenciais são condomínios gigantes, de quarenta andares. São edifícios feios (não mais feios que os de São Paulo), desses em que se vê mais engenharia do que arquitetura. Lembram de De volta para o futuro II, quando MacFly vai para o futuro em que Biff é o vencedor? Parece um pouco aquilo lá.
Já os prédios Jetsons de vidro são lindos. E o que impressiona é que não estão restritos a uma área da cidade, um centro empresa-rial ou algo do gênero, mas a várias. Em Pudong estão os mais im-pressionantes, mas por toda a cidade você topa com um ou vários deles. O mais impressionante (o mais impressionante, o mais sensa-cional, o mais fantástico, até eu tô me cansando desses adjetivos) de tudo é pensar que essa cidade, como a vemos hoje, brotou do chão da década de 1990 para cá. E no Brasil a gente fica quase uma dé-cada olhando para uns tapumes envergados pela chuva, manchados de xixi de cachorro e com lambe lambes “Compro ouro, prata, plati-na”, esperando a construção de uma padaria...
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